segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

4 Desvendando o Programa de Residência Pedagógica: O que é? Quem são os atores? As bolsas?

 

Olá, como está?

O Blog está ganhando corpo e meio que estou ficando viciada em aparecer por aqui pra conversar com você. No Post 3 - Eu, Dani (Ela) e a Residência Pedagógica: primeiras aproximações prometi que na próxima vez que a gente se encontrasse eu contaria pra você como uma Instituição de Ensino Superior (IES) se torna parceira da CAPES no Programa Residência Pedagógica (PRP) e que explicaria as modalidades de bolsa oferecidas e o que é preciso necessário para que um discente se candidate a residência. Então bora dar conta do prometido!

Para que uma IES se torne parceira da CAPES no PRP ela precisa concorrer em um edital público nacional no qual apresenta um projeto institucional. O PRP será desenvolvido em regime de colaboração com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação o que significa que as IES que pretendem submeter projetos aos editais precisam estabelecer parcerias com as escolas das redes (estaduais e/ou municipais). Ou seja, o Projeto submetido pela IES deve evidenciar estreita articulação com a proposta pedagógica das redes de ensino que irão receber os discentes (licenciandos).

Essa parceria recebe o nome de Regime de Colaboração que será efetivado por meio de formalização de Acordo de Cooperação Técnica (ACT), firmado entre o Governo Federal (CAPES) e os estados, por intermédio das secretarias de educação estaduais ou órgão equivalente. A participação do governo municipal se dá através do Termo de Adesão ao ACT, firmado pelas secretarias de educação. Está achando difícil de entender (complicado demais)? 

Vou inserir aqui uma imagem que pode ajudar a entender como isso acontece.
Fonte: autora. Figura desenvolvida a partir do site Programa de Residência Pedagógica (CAPES).

O último edital publicado para o PRP (nº 01/2020) foi publicado em março. Mais de 300 instituições de ensino superior enviaram propostas e o PRP + PBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), ofereciam juntos 60.000 vagas para a formação de professores da Educação Básica. A maior diferença entre o PRP e o PBID é que o segundo é direcionado aos discentes de licenciatura que estão no início do Curso e o PRO é para aqueles que estão na fase final. Se você quiser saber quais as outras diferenças entre os dois programas escreve nos comentários deste post que providencio um texto bem explicativo. É que como meu foco no momento é a PRP estou dedicando mais energia para esclarecimentos sobre ela. Cada Programa ofereceu, de acordo com o respectivo edital: 30.096 bolsas para até 250 instituições de ensino superior, com duração de até 18 meses, sendo que 60% delas (no mínimo) seria destinado as áreas consideradas prioritárias: Alfabetização. Biologia, Ciências, Física, Língua Portuguesa, Matemática e Química.

Agora que já sabemos mais sobre o PRP vamos entender um pouquinho sobre as bolsas oferecidas. São 4 tipos de atores no Projeto: residentes, coordenador/a institucional; docente orientador/a; e preceptor/a. Cada ator tem diferentes funções no Projeto e recebe valores diferenciados, como podemos observar na figura abaixo.

Fonte: autora. Figura desenvolvida a partir do site Programa de Residência Pedagógica (CAPES).

Acho que já avançamos bastante sobre o tema: PRP. Agora você já sabe um pouco mais sobre mim, conhece o Programa, entendeu como uma IES se torna parceira da CAPES e sabe que cada ator (sujeito envolvido no Projeto) tem uma função e recebe um valor (bolsa). Acredito que numa próxima conversa já posso escrever mais um pouco sobre minha inserção no Projeto, quais as minhas responsabilidades e contar sobre a rede, a escola e a turma na qual estou atuando.

Até o próximo post!
E, enquanto for possível...

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